quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Triste espera

De tantos infinitos surdos,

Em tantas mesas postas

Um homem chora, taciturno,

Com toda a miséria nas costas.



E de tentar, cai derrotado...

Atado em si, sem pés, em vão.

E por tanto sofrimento calado,

Onde estás tu, Revolução?



Entorpeço-me de crime e castigo,

Onde tenho direito sobre a morte.

Sem fé na história, sou testigo

Da desgraça dos homens sem sorte.



E tu, aí parado, não fazes nada?

Cheio de vaidades, mas lambendo chão!!!

Eis aqui, onde destruímos a risada...

E onde estás tu, Revolução?

Um comentário:

  1. Onde será que está? One será que estão os revolucionários de outros tempos? Será que o mundo está suficientemente bom e todos estão satisfeitos para não haver revolta? Eu não posso acreditar!
    Ficou bem bonito o blog cara, parabéns!!!

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