domingo, 26 de dezembro de 2010

Vendo Van Gogh

Nos vícios o abrigo dos sorrisos.

Uma liberdade aparente, ingrata...

Que tece os fios das estradas de ser.

De entradas e saídas e curvas indefinidas,

Um inverno que proíbe flores,

Mas buscam-se suas cores.

Resta uma, a mais colorida,

Que o gelo não fez cair.

Fuga das ordens de pensamento;

Doce insanidade tentadora,

Que fecha a porta às costas

No corredor sombrio da solidão.

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