terça-feira, 20 de abril de 2010

Madrugada

Madrugada...ébria como todas.
Idéias e pressa, o mundo está atrasado.
Atrasado não. Desigual!!!
Saídas? Soluções? Desespero, mais mortes.
Esforçar-se em manter o corpo erguido.
Defender a vida todos os dias. Guerra covarde.
Devaneios, bombas, caos, assassínios.
Animais lutando por espaço...
A madrugada se adianta.
o desânimo faz a cabeça pender...
A desistência clama mais forte: - Faça o teu.
O espírito brada: - Igualdade.
o corpo grita: - Durma.
A resistência sussurra: - Tenta.
Paradoxos constantes, Inquietantes.
Como pensar um mundo
com homens diferentemente iguais?
Como fazer sentir a substância do ser?
Como propor uma luta através da paz?
Mais perguntas e a madrugada vence.
Fica uma lacuna e as mortes na esquina.
Quem atira? a violência ou o homem?
Espero sonhar ainda hoje
nesta madrugada de masmorra e céu laranja.

Um comentário:

  1. quem madruga tem o privilégio de ver os primeiros raios do sol se levantarem atrás da terra... não sei quem disse isso, mas fez todo sentido agora.

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